Dos 663 atos secretos anulados, pelo menos 10% favoreceram familiares e aliados políticos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Só para o Conselho Editorial da Casa, presidido pelo próprio peemedebista, foram nomeadas 13 pessoas por atos secretos. Alba Leide Nunes Lima - mulher do ex-senador e atual representante do governo do Maranhão em Brasília, Francisco Escórcio (DEM-MA) - foi uma das beneficiadas. Outro ato sigiloso foi usado em 2006 para dar o cargo de assessor da presidência a Escórcio. Apesar de estar subordinado ao então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-senador sempre deixou claro que estava à disposição do clã Sarney.
O presidente do Senado também teria usado atos secretos para tratar da carreira de dois assessores que o acompanham há mais de 20 anos - a secretária particular, Maria Vandira Peixoto Fernandes Rocha, e o braço direito do senador, Osvaldino Gonçalves de Brito. Embora esteja sempre por perto de Sarney e de sua filha, a ex-senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), Vandira foi nomeada por um ato secreto datado de 30 de dezembro de 2003 para o cargo de assessor técnico da Secretaria Especial de Informática (Prodasen). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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