Depois das contundentes declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contra a presidente Dilma Rousseff e o PT, o PSDB agora está sendo pressionado pelos demais partidos de oposição a assumir a bandeira do impeachment para evitar que a presidente Dilma Rousseff ganhe fôlego e recupere terreno no Congresso Nacional.
Na segunda-feira passada (17), FHC utilizou uma rede social para dizer que a “renúncia” de Dilma seria um “gesto de grandeza” da presidente. A mensagem foi interpretada pela oposição como um aceno do PSDB à pauta das ruas, o “fora Dilma”, e a busca por um discurso unificado.
Em conversas reservadas, parlamentares do PPS, DEM e Solidariedade tentam convencer os tucanos de que é um erro esperar os julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre processos que podem levar à cassação da presidente.“A situação política hoje é muito mais grave do que as pedaladas fiscais”, afirma o deputado Arthur Maia (BA), líder do Solidariedade na Câmara.
Para acalmar os ânimos, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, marcou uma reunião entre os oposicionistas e o jurista Miguel Reale Júnior para esta terça-feira (25).
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