A Vigilância Sanitária de Goiás registrou mais um caso de problemas causados pela técnica de alisamento de cabelos conhecida como escova progressiva. Uma moradora de Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, perdeu 30% do couro cabeludo, após se submeter ao procedimento químico à base de formol. Outras sete denúncias de mulheres com reações alérgicas foram feitas na cidade, nos últimos 15 dias, mas ainda estão sendo apuradas.
A nova vítima, que é servidora da Regional de Saúde e não quis ser identificada, disse à Vigilância Sanitária que passou por cinco procedimentos químicos em um salão da cidade. Após o alisamento, percebeu que parte dos cabelos havia caído. Ao procurar uma dermatologista, descobriu que o cabelo perdido não vai mais se regenerar devido ao alto grau de agressão ao couro cabeludo.
A servidora é a quarta mulher no estado a sofrer, em três semanas, complicações decorrentes do uso do formol. Uma das vítimas morreu. A polícia de Porangatu investiga a morte da dona de casa Maria Eni da Silva, de 33 anos, três dias depois de fazer escova progressiva. A suspeita é de que ela teve intoxicação. O laudo técnico com a análise dos produtos usados, do sangue e da urina da vítima deve ser divulgado em 15 dias.
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