Em Piraju, a 328 km de São Paulo, alunos são suspeitos de incendiar o carro da diretora da escola. Ela havia denunciado um deles à polícia.
O carro da diretora foi incendiado dentro da garagem. As janelas da casa dela e parte do telhado também foram atingidas. Os suspeitos são dois alunos de 15 e 16 anos.
Segundo a vítima, os adolescentes pularam o muro e atearam fogo no carro. O incêndio só não teve proporções maiores porque foi apagado antes que as chamas chegassem ao tanque de combustível do veículo e à cozinha da residência.
A polícia trabalha com a hipótese de vingança. No dia 14 de junho, a diretora registrou boletim de ocorrência contra um dos supostos envolvidos no incêndio criminoso. O rapaz já passou pela Fundação Casa (antiga Febem).
Os dois alunos suspeitos foram ouvidos por policiais. Um deles teria confessado a autoria do incêndio. Ambos aguardam a conclusão das investigações em liberdade. O caso será encaminhado ao Ministério Público.
Violência no estado
Nas escolas de São José do Rio Preto, a 440 km da capital paulista, mais violência assusta os professores. Em uma das escolas, estudantes colocaram fogo numa cortina. Em outra, os vidros dos banheiros e os vasos sanitários foram quebrados.
A ocorrência mais grave quase terminou em tragédia: foi o caso do aluno de 14 anos que queimou com um isqueiro o cabelo de uma professora.
Mas não são somente os jovens que se envolvem em ocorrências deste tipo. No começo do ano, em Salto de Pirapora, na região de Sorocaba, uma professora foi agredida por uma aluna que freqüentava o curso de alfabetização para adultos. A estudante de 32 anos parou de estudar, mas alega que foi a professora que começou a briga.
Os números da violência em todo o estado preocupam as autoridades de ensino. Só no ano passado, oito professores foram agredidos por alunos e a Secretaria da Educação também registrou seis furtos nas escolas.
Em Macatuba, a 315 km de São Paulo, um ato contra uma professora de biologia também virou caso de polícia. Trinta e cinco alunos do terceiro ano do ensino médio são suspeitos de despejar cola de secagem rápida na cadeira que ela ocupava. Ao sentar, a professora percebeu a umidade, mas, mesmo assim, acabou tendo a roupa rasgada e um pequeno ferimento na pele. O caso está sendo investigado.
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