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O senador tucano Alvaro Dias (PR) ficou pouco tempo na convenção do PSDB, em Brasília. Ficou apenas meia hora e foi embora sem aguardar a chegada do senador Aécio Neves (MG), que deve ser eleito presidente do partido. Dias alegou que estava gripado e sofria com rinite. Ele, no entanto, demonstrou seu descontentamento com o processo de escolha da presidência do partido.

Segundo o senador, o procedimento "não muito democrático" de escolha da liderança do partido gerou ressentimento. "É claro que há mágoas. O partido possui lideranças expressivas que certamente possuem legítimas aspirações e nem sempre são consideradas em razão do modelo que se adota para a escolha", afirmou.

Segundo ele, falar apenas em Aécio e no ex-governador José Serra (SP) apequena o partido. "Temos lideranças expressivas que devem ser respeitadas", afirmou. O presidente do PPS, Roberto Freire (PE), apareceu à convenção para prestar apoio a Aécio e destacou que, para derrotar o atual governo do PT, o PPS ajuda sempre onde for preciso.

O PPS se juntou ao PMN para criar uma nova sigla, intitulada Mobilização Democrática. A tendência é que a MD apoie a eventual candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao Planalto.

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