Depois da tentativa fracassada de segunda-feira (13) de um acordo para votar a Medida Provisória (MP) dos Portos (595), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira (14) que ainda está confiante em um consenso. Alves voltou a rechaçar a tese de que a confiança venha de uma possível liberação de verba do Orçamento para emendas parlamentares.
"Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Rechaço [essa ideia] em nome da Casa. Por essas coisas distorcidas que aqui e acolá surgem é que se Deus quiser, no mês de junho até o recesso, nós vamos aprovar aqui [na Câmara dos Deputados] uma emenda constitucional, tornando impositivo o Orçamento em relação a emendas parlamentares individuais."
Segundo o presidente da Câmara, os parlamentares têm o dever de votar a MP dos Portos, que é uma matéria que o país espera com muita expectativa. Henrique Alves considerou normal a falta de entendimento sobre a matéria e disse que a falta de consenso sobre o assunto não está só no PMDB, mas em praticamente todos os partidos da base aliada ao governo.
A MP dos Portos perde a validade na quinta-feira (16) e até também precisa ser aprovada no plenário do Senado.
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