Será com uma equipe reserva que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminará seu mandato. Na Esplanada, pelo menos seis ministros pretendem sair candidatos nas eleições de 2010. Por imposição da lei eleitoral, a desincompatibilização do cargo deve ocorrer pelo menos seis meses antes das eleições.
No topo da lista dos desfalques está a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, gerente das obras de infra-estrutura, o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas antes do prazo legal a ministra não sai. Trata-se, segundo assessores, de uma forma de dar visibilidade à candidata escolhida por Lula para sua sucessão.
Na Justiça, Tarso Genro deve sair candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Paulista, professor universitário e identificado com a turma "light" do PT, o ministro da Educação, Fernando Haddad, também é apontado como candidato petista a um cargo eletivo. Há quem aposte que Lula pretende vitaminar a candidatura de Haddad para o governo de São Paulo.
Gestor do Bolsa-Família, o ministro Patrus Ananias (PT), do Desenvolvimento Social, já anunciou que disputará o governo de Minas. Não será surpresa se concorrer com outro ministro, Hélio Costa (PMDB), das Comunicações. Orlando Silva, ministro dos Esportes, almeja disputar pela primeira vez um cargo eletivo.
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