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O PMDB e o DEM reagiram ao apetite dos tucanos na negociação da partilha dos cargos da Mesa Diretora e do comando de comissões técnicas do Senado, mas o comando do PSDB afirma que não foi o fisiologismo que moveu o partido na opção pela candidatura petista à presidência do Congresso. "Ao contrário, nós não quisemos entrar no embate dos cargos e nos apequenar", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Apesar da preferência da maioria da bancada pelo PMDB do candidato José Sarney (AP), o PSDB mudou de rumo na sucessão com o discurso de que Tião Viana foi "afirmativo e se comprometeu por escrito com as mudanças" propostas pelo tucanato.

"Ele está disposto a fazer uma revolução para dentro e para fora do Senado e nos quer para liderar este processo ao lado dele", argumentou Virgílio. "Temos muita loucura por um cargo, mas só o de presidente da República, que depende do voto e da legitimidade.

Desconfortáveis com as notícias de que a negociação com o PMDB empacará porque os tucanos exigiam dois cargos na Mesa Diretora quando tinham direito a apenas um lugar de acordo com o princípio da proporcionalidade, os tucanos preocupam-se agora em mostrar que "a opção do partido foi política e que o fisiologismo nunca foi a marca do partido". O PSDB pleiteava a primeira vice-presidência e a 4ª secretaria, além das presidências das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Relações Exteriores.

Quando avisaram Viana de que iriam apoiá-lo, os tucanos disseram que não tinham reivindicações de cargos e que tratariam desta questão no âmbito regimental, de acordo com a proporcionalidade. Mas, na véspera, quando apresentaram a lista de exigências aos candidatos, os tucanos incluíram os cargos e Viana disse que considerava "justas" as reivindicações.

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