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Pré-campanha

Na Bahia, Dilma assume sua "baianidade"

Das agências

Salvador - Na Bahia, aja como os baianos. A ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), seguiu à risca esse conselho em sua visita a Salvador, ontem.

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Brasília - Irritados com a decisão da cúpula do PMDB de formalizar até novembro o apoio à candidatura presiden­­­­cial da ministra da Casa Civil, Dil­­­ma Rousseff (PT), senadores peemedebistas ocuparam ontem a tri­­­buna do Senado para criticar a direção do partido. Os senadores Ge­­­raldo Mesquita (PMDB-AC) e Pedro Simon (PMDB-RS) defendem que a legenda, em vez de ter pressa em formalizar a aliança com Dil­­­­ma para indicar o vice na chapa da petista, deveria refletir melhor sobre o seu destino em 2010.

"Partindo da premissa de que o PMDB se conforma com esse papel secundário, eu pergunto por que a interlocução só com um determinado grupo político neste país?", questionou Mesquita. O senador disse que, se efetivamente o partido desistir de ter candidato próprio ao Palácio do Planalto, o PMDB deveria discutir a possibilidade de apoiar outros candidatos à Presi­­­dência no ano que vem – como o governador de São Paulo, José Ser­­­ra (PSDB).

Já Pedro Simon disse que foi surpreendido pela decisão da cúpula do PMDB, liderada pelo deputado Michel Temer (PMDB-SP), em aderir à candidatura de Dilma, já que a maioria da legenda seria favorável à candidatura própria. "Por unanimidade, milhares a zero, defendiam a candidatura própria. Mandamos o ofício à direção nacional e mandamos cópia dessa decisão a todos os diretores estaduais. (...) De repente, não mais do que de repente, sem ouvir ninguém, a não ser aquela cúpula, estão discutindo a urgência de uma candidatura e de um entendimento", disse.

Segundo Simon, o partido ignorou as alianças regionais para buscar cada vez mais espaço dentro do governo. "Não são mais as alianças estaduais. Eles querem o comando. Vamos decidir que vamos nos reunir, o vice-presidente é nosso, depois vamos ver o resto. E o PT está ganhando tempo. Primeiro, era para ser em outubro; agora é para ser em novembro. O governo está ganhando tempo, porque o PMDB está botando a faca no peito do Lula: o vice é nosso."

Simon e Mesquita têm impasses no Acre e no Rio Grande do Sul para fecharem uma aliança com o PT. No caso de Simon, o senador teria que apoiar a candidatura do ministro Tarso Genro (Justiça) ao governo do Rio Grande do Sul, apesar do PMDB ter a disposição de lançar candidato próprio na corrida ao comando do estado.

Há outros estados em que os peemedebistas também estão divididos. Em São Paulo, por exemplo, o grupo de Orestes Quércia luta pa­­­ra que a legenda apoie José Ser­­­ra, apesar da insistência do também paulista Michel Temer de fe­­­char com Dilma – Temer pretende ser o candidato a vice da petista.

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