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Vídeo mostra José Roberto Arruda recebendo R$ 50 mil do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa | Elza Fiuza/ABr
Vídeo mostra José Roberto Arruda recebendo R$ 50 mil do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa| Foto: Elza Fiuza/ABr

Depois que os bolsos ficaram cheios, o deputado guarda o dinheiro nas meias

PDT, PPS e PSB, que integram a base de apoio do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), anunciaram nesta segunda-feira (30) que vão entregar os cargos que ocupam no primeiro escalão do governo.

O PDT decidiu por unanimidade pelo afastamento de três integrantes do governo do Distrito Federal. Devem deixar os cargos o secretário extraordinário de Educação Integral, Marcelo Aguiar, o gerente de escolas técnicas, Edilson Barbosa, e o secretário-adjunto de Trabalho, Israel Batista.

Também por unanimidade, o PPS decidiu pela saída do secretário de Saúde, Augusto Carvalho, do secretário-adjunto de Saúde, Fernando Antunes, e do secretário de Justiça e Cidadania, Alírio Neto. Outros integrantes do segundo escalão também devem deixar cargos.

O PSB decidiu que vai entregar a presidência da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), ocupada por Joe Valle, que assumiu o cargo há apenas cinco dias. O partido ainda vai abrir processo para apurar as denúncias contra o deputado distrital Rogério Ulysses, que teria sido beneficiado em um suposto esquema de compra supostamente de compra de apoio de parlamentares.

Gravações em vídeo mostram Arruda recebendo dinheiro quando ainda era candidato ao governo, em 2006. As gravações fazem parte de inquérito do Superior Tribunal de Justiça com apoio da Polícia Federal. Outros vídeos do inquérito mostram distribuição de dinheiro a parlamentares da base aliada e a secretários do governo.

Defesa

Arruda e o vice-governador, Paulo Octávio, emitiram nota neste domingo (29) em que se dizem "perplexos" com as denúncias contra o governo, que classificam como um "ato de torpe vilania".

"Ainda perplexos pelo ato de torpe vilania de que fomos vítimas por parte de alguém que, até recentemente, se mostrava um colaborador, vimos externar à população do Distrito Federal nossa indignação pela trama de que estamos sendo vítimas", diz a nota.

A nota se refere ao ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que fez as denúncias em troca dos benefícios da delação premiada.

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