Após ter a prisão preventiva decretada na tarde desta terça-feira (6), Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB), se apresentou com seus advogados à 7ª Vara Federal Criminal, localizada na avenida Venezuela, no centro do Rio. Mais cedo, agentes da Polícia Federal foram às ruas cumprir a determinação do juiz Marcelo da Costa Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal.
Os policiais foram ao apartamento do ex-governador, no Leblon, zona sul do Rio. Além da prisão, cumpriram busca e apreensão de joias, pedras preciosas, objetos de arte e dinheiro em espécie com valor igual ou superior a R$ 30 mil ou US$ 10 mil que não tenha prova de sua origem.
Também foram rastreados documentos, mídias e outras provas relacionadas aos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e documental e organização criminosa.
O juiz aceitou hoje denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Cabral, sua mulher e mais 11 pessoas por integrarem suposto esquema que envolvia pagamento de propinas para realização de obras públicas no Rio e ocultação dos valores. O esquema é investigado na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato. Cabral e outros denunciados já estão presos desde o último dia 17 de novembro.
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