A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff subiu dentro da margem de erro, para 49%, de acordo com pesquisa do instituto Datafolha divulgada na edição deste domingo do jornal Folha de S.Paulo.
O levantamento mostrou também uma piora da imagem da presidente, pouco mais de cinco meses após o início de seu governo, e logo após a primeira crise política de sua administração, que levou à queda do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
De acordo com o Datafolha, 49% dos entrevistados avaliam o governo Dilma como ótimo ou bom, contra 47% no levantamento realizado entre 15 e 16 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2%.
O percentual que considera a administração da presidente regular subiu de 34% para 38% e os que a consideram ruim ou péssima somaram 10%, contra 7% no levantamento anterior. Três por cento afirmaram não saber, contra 12% em março.
Na semana passada o governo Dilma sofreu sua primeira baixa, após o pedido de demissão de Palocci em meio a suspeitas sobre o significativo aumento patrimonial do ex-ministro.
Embora a avaliação do governo Dilma tenha se mantido estável, de acordo com o Datafolha, 60% dos entrevistados consideraram o caso Palocci prejudicial para a presidente que, na avaliação de 33%, teve bom desempenho no episódio.
Para 36% o desempenho foi regular, e para 17% foi ruim ou péssimo.
Após a queda de Palocci, Dilma fez uma segunda mudança em seu ministério colocando a ex-ministra da Pesca Ideli Salvatti no comando da Secretaria de Relações Institucionais e o ex-titular da SRI, Luiz Sérgio, à frente do Ministério da Pesca.
A imagem pessoal de Dilma também piorou, segundo o Datafolha. Em março, 79% consideravam a presidente decidida, agora são 62%. Quinze por cento a viam como indecisa, agora são 34%.
A percepção de que Dilma é muito inteligente caiu de 85% para 76%, e a de que ela é pouco inteligente subiu de 9 para 20%.
Para 77% dos entrevistados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa das decisões tomadas pelo governo Dilma, ao mesmo tempo que 64% consideram que Lula deve participar das decisões da administração de sua sucessora e afilhada política.
O Datafolha ouviu 2.188 pessoas entre os dias 9 e 10 de junho.
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