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O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), foi notificado no final da tarde desta segunda-feira (8) da abertura do processo de impeachment contra ele na Câmara Legislativa. Assim como na sexta-feira, Arruda se recusou a assinar o documento, mas o aviso foi oficializado pelo deputado Batista das Cooperativas (PRP) e mais duas testemunhas levadas por ele à Superintendência da Polícia Federal (PF), onde Arruda está preso desde o dia 11 de fevereiro.

Ao sair da sede da corporação, Batista das Cooperativas - primeiro-secretário da Câmara - contou que informou a Arruda do prazo de 20 dias para que ele se defenda do processo, aberto em cima das investigações do inquérito conduzido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o esquema do "Mensalão do DEM" em Brasília. Depois deste prazo, um novo relatório com base na defesa de Arruda deve ser feito pela Comissão Especial que analisa o caso na Câmara.

Arruda tem até a segunda votação em plenário para renunciar ao mandato e preservar os seus direitos políticos em caso de aprovação do impeachment, decisão a que ele resiste até o momento.

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