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O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), negou nesta segunda-feira (30) as acusações feitas pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, de pagamentos a deputados da base aliada em troca de apoio, e leu um comunicado à imprensa em que diz que seu governo reduziu os gastos com informática em 50%, em relação ao governo passado.

"Isso contrariou muitos interesses políticos e empresariais", disse. Ele afirmou ainda que seus advogados estão analisando o caso antes de se pronunciar.

Arruda leu o comunicado ao lado do advogado pessoal, José Eduardo Alckmin, e do advogado partido, Flávio Cury, e estava com o pé direito imobilizado. O governado salientou ainda, em outro ponto do comunicado, que no diálogo gravado no dia 21 de outubro passado em que ele aparece negociando divisão de dinheiro para parlamentares da base aliada, houve "defeitos" no aparelho de gravação, conforme constaria nos autos.

"A avaliação preliminar dos nossos advogados me alerta que os supostos defeitos ou aquecimento e resfriamento do aparelho de gravação conforme consta dos autos acabaram por truncar e comprometer o teor e o sentido da conversa, inclusive com a desconfiguração dos dados armazenados", disse.

Arruda disse ainda que "o denunciante [Barbosa] propunha dias antes do encontro a realização de pesquisas, conversas para acordos políticos e doações para campanhas por empresários amigos dele". O governador disse que não aceitou. "Deixamos claro que não aceitaríamos essas doações pois só cuidaríamos de campanha no próximo ano e sugerimos apoio às campanhas de deputados da base de apoio ao governo na forma da lei."

Sobre o restante do processo, Arruda disse que não apresentaria nenhuma posição. "Os nossos advogados estão analisando detalhadamente os autos para, no momento apropriado, apresentar nossas posições."

Arruda disseque vai colaborar com tudo o que for necessário para as investigações do Ministério Público e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após ler o pronunciamento, ele foi questionado sobre sua permanência no Democratas. Ele disse que continuará no partido. "Estamos juntos até o final."

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