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O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) passou nesta segunda-feira (22) por uma avaliação psiquiátrica na Superintendência da Polícia Federal de Brasília, onde está preso desde 11 de fevereiro. Nesta segunda, Arruda desistiu de recorrer da cassação de mandato por infidelidade partidária decretada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal.

A avaliação do quadro psíquico de Arruda foi pedido pelo médico particular do ex-governador, Brasil Caiado. O laudo não foi divulgado pela Polícia Federal e será encaminhado ao médico particular. O G1 tentou falar com Caiado, mas as ligações não foram atendidas.

O pedido foi divulgado pelo médico nesta segunda-feira após uma visita ao ex-governador. Caiado diz ter achado Arruda em quadro de depressão. "Achei ele muito diferente da semana passada para cá, desde quinta, sexta e sábado, achei ele com um aprofundamento do quadro depressivo", afirmou Caiado pela manhã.

O médico afirmou ainda, na ocasião, que a intenção é analisar se pode haver relação entre o quadro emocional e o problema cardíaco do governador detectado na semana passada, quando um cateterismo mostrou a obstrução parcial de uma artéria do coração de Arruda. Caiado disse que "às vezes" a depressão potencializa a evolução de um problema cardíaco.

"Temos que esperar avaliação que eu solicitei da psiquiatra para ver quanto esse distúrbio emocional pode colaborar com a questão cardíaca", afirmou o médico.

Segundo o médico, Arruda não tem cumprido a recomendação de realizar caminhadas nos últimos dias. Ele destacou que este fato dificulta o tratamento clínico do governador cassado. Para Caiado, o quadro de saúde de Arruda poderia ser melhor se ele estivesse sendo tratado em casa. "O tratamento clínico a gente tem que fazer quase que diariamente. Se você me perguntar se o risco é menor em um ambiente domiciliar, eu digo que é."

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