Placar da votação
Veja como votou cada deputado no projeto que reajusta as taxas do Funrejus, que são aplicadas sobre a maioria dos serviços de cartórios (2ª votação):
A favor 34
Ademar Traiano (PSDB), Ademir Bier (PMDB), Alexandre Curi (PMDB), Anibelli Neto (PMDB), Artagão Jr. (PMDB), Bernardo Ribas Carli (PSDB), Caíto Quintana (PMDB), Cantora Mara Lima (PSDB), Douglas Fabrício (PPS), Dr. Batista (PMN), Duílio Genari (PP), Evandro Jr. (PSDB), Felipe Lucas (PPS), Fernando Scanavaca (PDT), Francisco Bührer (PSDB), Gilberto Ribeiro (PSB), Gilson de Souza (PSC), Hermas Jr. (PSB), Jonas Guimarães (PMDB), Luiz Accorsi (PSDB), Luiz Claudio Romanelli (PMDB), Luiz Eduardo Cheida (PMDB), Nelson Garcia (PSDB), Osmar Bertoldi (DEM), Paranhos (PSC), Pastor Edson Praczyk (PRB), Péricles de Mello (PT), Plauto Miró (DEM), Rasca Rodrigues (PV), Rose Litro (PSDB), Stephanes Jr. (PMDB), Tercílio Turini (PPS), Teruo Kato (PMDB) e Waldyr Pugliesi (PMDB).
Contra 8
Adelino Ribeiro (PSL), Elton Welter (PT), Enio Verri (PT), Luciana Rafagnin (PT), Nereu Moura (PMDB), Professor Lemos (PT), Tadeu Veneri (PT) e Toninho Wandscheer (PT).
Não votaram 11
André Bueno (PDT), Cleiton Kielse (PMDB), Elio Rusch (DEM), Marla Tureck (PSD), Mauro Moraes (PSDB), Nelson Justus (DEM), Nelson Luersen (PDT), Ney Leprevost (PSD), Pedro Lupion (DEM), Roberto Aciolli (PV) e Wilson Quinteiro (PSB).
Obs.: Valdir Rossoni (PSDB), como presidente, só vota em caso de empate.
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou ontem o pacote de projetos de lei do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) para reajustar taxas cobradas nos cartórios do estado. As medidas vão representar um aumento duplo para os usuários do serviço. Uma das propostas (Projeto de Lei 524/14) prevê a elevação das custas em 6,37%. A outra (525/14) estabelece que as taxas do Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário (Funrejus), que são aplicadas sobre a maioria dos serviços de cartórios, sejam aumentadas em 25%. Na prática, o cidadão irá pagar cerca de 33% a mais, já que um reajuste incide sobre o outro. As duas mensagens passarão por mais votações hoje em plenário antes de serem enviadas para sanção.
Além desses dois reajustes, o Projeto n.º 525 também estabelece a extinção do teto das custas de registro de imóveis, que passaria a ser de 0,2% sobre o valor do título. Hoje, o valor máximo cobrado é de R$ 1.821,20. A medida aumentará os custos para o registro de imóveis com valor acima de R$ 910,5 mil. O documento de um apartamento de R$ 2 milhões, por exemplo, passaria a custar R$ 4 mil.
As novas taxas começarão a valer a partir de 1.º de janeiro. Os reflexos serão sentidos nos cartórios judiciais (nos quais são protocolados e tramitam todos os processos da Justiça) e também nos extrajudiciais responsáveis por serviços como autenticação de documentos e reconhecimento de firma.
Como as duas mensagens do tribunal tramitam em regime de urgência e os trabalhos do ano legislativo se encerram amanhã, elas serão votadas hoje em comissão geral, mecanismo que acelera a tramitação das matérias. Dessa forma, eventuais emendas ao texto serão analisadas imediatamente no plenário, sem necessidade de retorno às comissões temáticas.
Justificativas
Segundo o TJ, o aumento de 6,37% nas custas visa a repor perdas da inflação do último ano. Já a verba do reajuste de 25% do Funrejus garantiria caixa para o Judiciário fazer novas obras e reformas. O tribunal justifica, em um dos projetos, que precisa investir em 24 obras no interior do estado que não foram contempladas integralmente no orçamento de 2015. Não há detalhes sobre os gastos com cada uma. Sem o reajuste, a previsão era de que o Funrejus arrecadasse R$ 230 milhões no ano que vem.
Levantamento de 2013 da Gazeta do Povo, porém, mostrou que o orçamento do TJ e do próprio Funrejus aumentaram acima da inflação nos últimos anos. Entre 2008 e 2013, a arrecadação do fundo aumentou 88%, contra uma inflação de 37,6%.
Em 2012, o tribunal tentou reajustar o Funrejus em 50%. Com a repercussão negativa, a proposta não prosperou. A solução encontrada, em 2013, foi aumentar o teto do registro de imóveis, chegando aos R$ 1.821,20 praticados atualmente valor que o Tribunal de Justiça pretende eliminar com o projeto em tramitação.
Cheque em branco aprovado
A Assembleia aprovou ontem, em 2ª discussão, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015. Pelo texto, o governador Beto Richa (PSDB) poderá remanejar até 15% da receita do estado R$ 7,3 bilhões sem precisar consultar o Legislativa. Ele também poderá usar R$ 90 milhões dos R$ 140 milhões do orçamento da Defensoria Pública.
Explosões em Brasília reforçam tensão política e devem intensificar reação do STF
Barroso liga explosões no STF a atos de bolsonaristas e rechaça perdão pelo 8 de janeiro
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Musk anuncia recrutamento de “superdotados” para o Departamento de Eficiência Governamental