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Dos 36 contratos que eram mantidos desde o ano passado pela Assembleia Legislativa do Paraná, quatro já foram extintos pela nova administração e os outros 32 estão sendo renegociados, com o objetivo de conseguir pelo menos uma economia de R$ 1,4 milhão por mês, que seriam somados aos R$ 3,6 milhões já contabilizados em fevereiro, em razão da demissão de funcionários comissionados.

Os recursos devem ser usados para reformas necessárias no prédio da Assembleia, que apresenta goteiras em alguns dos gabinetes, mas a intenção é que a "maior parte" seja restituída ao Poder Executivo.

De acordo com o primeiro secretário da Assembleia, deputado Plauto Miró Guimarães (DEM), dos 36 contratos, 17 estão vencidos. Desses, 13 terão novos termos de licitação, que sejam mais adequados ao órgão público. Mas quatro já foram cancelados. Dois deles, que juntos somavam R$ 80 mil por mês, eram com empresas de revelação de fotos. Os outros dois eram com empresas de coleta de lixo. Agora, a prefeitura de Curitiba estenderá para a Assembleia o serviço que já é feito em outras áreas da cidade.

Os 19 contratos herdados da administração anterior e que estão em vigência passam por uma análise individual, com as empresas sendo chamadas para uma renegociação. Um deles é o que se refere à contratação de uma empresa que gera o sinal de televisão para transmissão das sessões da Assembleia e para alguns programas produzidos pela casa. Guimarães estima que o contrato de R$ 198 mil pode sofrer uma redução em torno de 30%. "Haverá uma readequação na grade, com a transmissão apenas daquilo que for necessário", afirmou.

Também está sendo revisto o contrato com uma empresa que fornece refrigerantes para uso da administração da Casa em recepções ou almoços especiais. Atualmente, o valor de cada refrigerante é de R$ 1,85, enquanto em supermercados é possível encontrar por R$ 1 00. "Tudo está sendo analisado e renegociado", destacou o primeiro secretário. Segundo ele, somente no ano passado foram gastos pouco mais de R$ 14,2 milhões nos 36 contratos que a casa mantém. "A redução não será pouca, vamos conseguir algo significativo", prometeu. "Passamos tudo por uma malha fina, mas sem perseguir ninguém".

O ex-presidente da Assembleia, Nelson Justus (DEM), que deixou o cargo no começo de fevereiro, não foi encontrado para comentar os valores constantes nos contratos celebrados em sua gestão.

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