A jovem bilionária grega Athina Onassis, única herdeira do armador grego Aristóteles Onassis, dançou samba até a entrada da madrugada em sua luxuosa festa de casamento com o campeão olímpico do hipismo Álvaro de Miranda Neto, o Doda, regada a champanhe e caipirinha.
O clima de mistério que cercou a cerimônia foi rompido quando convidados "indiscretos" contaram alguns detalhes, para a alegria dos curiosos de sempre. A cerimônia foi um dos segredos mais bem guardados do ano. Mas, à medida que se dissipava a ressaca da luxuosa festa, com cerca de mil convidados e que teve pelo menos 400 seguranças, novos detalhes chegaram à imprensa brasileira.
Na festa, animada por artistas brasileiros e DJs que tocaram samba eletrônico, foram consumidas mil garrafas de champanhe Veuve Clicquot, quase uma por pessoa.
Segundo a colunista social Narcisa Tamborindeguy, do jornal O Dia, uma das convidadas, o casamento eclesiástico terminou antes da meia-noite e contou com a presença de 14 padrinhos, quase todos vinculados ao mundo hípico brasileiro.
Atrás do altar havia um grande crucifixo branco e uma imagem de Nossa Senhora das Graças, venerada por Doda. No teto estava pendurados querubins dourados e tafetá branco decorava o ambiente, com as mesmas cores do deslumbrante vestido de Athina.
Um grupo de crianças, pajens de honra, entrou no recinto sob os acordes de Mozart. A sinfonia deu lugar a um repicar de tambores e, logo, à marcha nupcial.
A noiva, que usava um vestido desenhado por Valentino, entrou de braço dado com o sogro, o brasileiro Ricardo Miranda, um milionário ligado ao mundo da hípica.
- Doda chorava copiosamente enquanto via sua amada a caminho do altar - contou Narcisa Tamborindeguy.
Depois da missa católica, um sacerdote ortodoxo deu a bênção aos noivos.
"Fly Me To The Moon", de Frank Sinatra, foi a trilha sonora escolhida pelo casal pra iniciar o baile, enquanto se formava uma enorme fila de convidados ansiosos por felicitá-los.
- Athina deixou o bom comportamento na mesa e dançou samba sem parar. Quem cortou o bolo foram os garçons, não os noivos. O recheio era de chocolate, chocolate branco e pistache - revelou a colunista.
Dezenas de jornalistas brasileiros e de vários países viram o amanhecer na porta de entrada da Fundação Maria Luiza e Oscar Americano, uma casa-museu no Morumbi, onde ocorreu o chamado "casamento do ano".
Os seguranças rodearam a propriedade com a missão expressa de conter os ousados fotógrafos e repórteres que tentavam inutilmente ultrapassar os muros e até saltar fugazmente para entrar no recinto em busca de uma foto.
Cerca de 50 policiais de São Paulo ajudaram a manter a ordem na região e, apesar de um enorme engarrafamento de trânsito, as autoridades não informaram acidentes.
Os convidados foram transportados em luxuosos carros blindados e tiveram que se identificar com documentos de identidade com foto, além de passa por um detector de metais, antes de entrar na cerimônia que atrasou uma hora.
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