Centrais sindicais e movimentos populares organizam para esta quinta-feira (20) manifestações em várias cidades do país a favor do governo federal, depois dos protestos que ocorreram no domingo contra a presidente Dilma Rousseff e contra o Partido dos Trabalhadores (PT). Em Curitiba, a manifestação vai começar na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba.
Segundo o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores no Paraná (CUT-PR) Márcio Kieller, uma das entidades que organizam a manifestação, a concentração vai começar por volta das 11 horas. No percurso programado pelos organizadores, os manifestantes vão sair do local e seguir pela Rua Marechal Deodoro até o cruzamento com a Avenida Marechal Floriano Peixoto. O grupo deve seguir pela avenida e continuar o protesto na Rua XV de Novembro até a Boca Maldita. Este é o mesmo trajeto feito pelo grupo que reivindicou a saída da presidente Dilma no domingo (16).
Organizado por centrais sindicais, sindicatos e movimentos populares, mas com o apoio do PT, que chamou participantes pelo site do partido, o protesto, segundo Kieller, vai pedir apoio à democracia. O secretário-geral disse que um dos focos na rua será pedir mudança nas pautas do governo federal que, segundo ele, não vem sendo pautado pelo “projeto de governo que venceu as eleições”.
“Exigimos que o governo governe para o projeto que saiu vencedor nas urnas, ligado a classe trabalhadora”. Ele ainda fez uma crítica ao ajuste fiscal. “Não podemos permitir que o ajuste fiscal fique nas costas do trabalhador”.
São esperadas ao menos 4 mil pessoas na manifestação desta quinta-feira pelos organizadores. A expectativa é que delegações venham para Curitiba de outros municípios do interior.
O protesto ocorre quatro dias depois de uma manifestação que levou às ruas milhares de pessoas em Curitiba e outras cidades do país, no domingo. Na capital do Paraná, 60 mil pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Militar e conforme estimativa dos organizadores. Na ocasião, quem participou dos atos pedia o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma Rousseff, além de apoiar as investigações da Lava Jato e a figura do juiz Sergio Moro, que conduz na Justiça Federal do Paraná o processo sobre a Petrobras.
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