• Carregando...
Manifestação em SP nesta quinta (20) | NACHO DOCE/REUTERS
Manifestação em SP nesta quinta (20)| Foto: NACHO DOCE/REUTERS

Atos a favor do governo Dilma Rousseff aconteceram em 25 estados mais o Distrito Federal nesta quinta-feira, 20: AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO e no DF. As manifestações são organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP) e União Nacional dos Estudantes (UNE). Além do ‘Fora Cunha’ e da defesa do mandato de Dilma Rousseff, entre as palavras de ordem há também críticas ao ajuste fiscal.

“Fora, Cunha” marca ato a favor do governo Dilma em Curitiba

Centenas de pessoas se concentraram na Praça Santos Andrade e saíram em caminhada pela região central da capital paranaense

Leia a matéria completa

Em Curitiba, o ato foi marcado por “Fora, Cunha” e também por fortes discursos de repúdio contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país, além do apoio ao governo de Dilma Rousseff (PT).

Na capital paulista, as manifestações “contra o golpe” reuniram 40 mil pessoas, segundo informou nesta quinta-feira, 20, a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Os organizadores falam em um número superior a 60 mil.

Em São Paulo, João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), condicionou o apoio a Dilma a mudanças na economia. “Dilma, pelo amor de Deus mude este governo. Este governo esta a serviço do empresariado e não da classe trabalhadora.”

  • Manifestantes a favor do governo do PT se reuniram na Praça Santos Andrade, em Curitiba
  • Os participantes ocuparam a escadaria do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e praticamente um terço da praça
  • Por volta das 12h10 desta quinta-feira (20), o grupo partiu em marcha em direção à Boca Maldita
  • Os participantes do ato vestem roupas na cor vermelha e carregam bandeiras de movimentos pró-Dilma
  • Integrantes do Movimento Popular por Moradia (MPM) participaram do protesto entoando cânticos como “aqui tem um bando de louco, louco por moradia. Aqueles que acham que é pouco, não conhecem a noite fria”
  • A multidão proferiu gritos como “Fora Cunha” , em referência ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
  • Outro grito fortemente pronunciado no ato foi “não vai ter golpe”, em alusão à um possível processo de impeachment de Dilma
  • O ato reivindica cinco pontos principais: a defesa da Petrobras; a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha,; a defesa da democracia, e o fim das terceirizações
  • Um carro da Polícia Militar (PM) acompanha os movimentos na Praça Santos Andrade
  • Manifestação pró-Dilma contava com 600 presentes na última contagem da PM, que ocorreu logo antes da saída dos manifestantes rumo à Boca Maldita
  • No Paraná os manifestantes também repudiam o risco de demissões a serem realizadas pelo banco HSBC, que foi comprado pelo Bradesco em junho e, com isso, colocou em xeque milhares de empregados.
  • Em discurso inicial do ato na praça, Regina Cruz, da CUT Paraná, destacou a aprovação, pela Câmara, do projeto de lei que regulamenta a terceirização no país. “Eduardo Cunha jogou uma bomba nos trabalhadores. Nós, das centrais sindicais, vamos lutar até o fim contra esse projeto”.
  • Representando a APP Sindicato na manifestação, Marlei Fernandes pediu a ampliação das lutas pelo fim da violência contra as mulheres
  • Muitas crianças estavam presentes no protesto, reforçando a natureza pacífica do ato
  • Inúmeros participantes carregaram crianças nos ombros durante a concentração na Praça Santos Andrade
  • O movimento ganhou força na Rua Marechal Deodoro. A estimativa dos organizadores em Curitiba é de reunir cerca de quatro mil pessoas na manifestação
  • Contando com a capital paranaense, atos em defesa da presidente serão realizados em 32 cidades do país

No Rio de Janeiro, organizadores estimam o público do ato, no centro, entre 20 mil e 25 mil pessoas. A Polícia Militar afirmou que não vai divulgar estimativa. Artistas e líderes sindicais se revezam no palco montado em frente à Câmara Municipal.

O ato em favor do governo reuniu, em Belo Horizonte, cerca de cinco mil pessoas em movimento de maior pico, segundo a Polícia Militar. Maior número do que o último protesto, realizado em março, quando a corporação contou cerca de 2,1 mil manifestantes. Entretanto, conforme sindicatos e associações que organizaram o evento, os manifestantes chegaram a 12 mil.

A manifestação pró-Dilma em Palmas, capital do Tocantins, reuniu cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar, e 250, de acordo com os organizadores. Em discursos, alguns participantes rechaçara, o “golpe dos ricos contra a presidente Dilma Roussef” e lembraram a ditadura de 1964. Não foi registrado nenhum incidente durante a passeata, na principal avenida do Jardim Aureny III, bairro da cidade onde a maioria dos moradores tem baixo poder aquisitivo.

Os organizadores informaram que a iniciativa do ato foi dos movimentos sociais e estudantis, mas a maioria dos presentes portava bandeiras do PT e da presidente Dilma, a mesma usada na campanha eleitoral do ano passado.

Cerca de 150 pessoas (números da coordenação) participaram da manifestação que ocorreu na Praça da Bandeira no fim da tarde, em Macapá (AP) e foi organizada pelo Partido dos Trabalhadores e Central Única dos Trabalhadores. Os manifestantes, na maioria jovens estudantes usando camisas vermelhas, falaram em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia. E combateram a “ofensiva da direita que quer dar um golpe na democracia”.

Em Fortaleza, o líder da presidente na Câmara, o deputado José Guimarães (PT), disse que havia 20 mil pessoas na Praça do Ferreira, ponto de maior concentração. A PM ainda não divulgou a estimativa.

A caminhada do ato a favor da presidente Dilma em São Luís (MA) reuniu duas mil pessoas, de acordo a presidente da CUT, Adriana Oliveira, na tarde desta quinta-feira, 20. O clima era de tranquilidade, com a presença de vereadores e deputados do PT, membros do PCdoB e PDT. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “não vai ter golpe”

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]