Atos a favor do governo Dilma Rousseff aconteceram em 25 estados mais o Distrito Federal nesta quinta-feira, 20: AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO e no DF. As manifestações são organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP) e União Nacional dos Estudantes (UNE). Além do ‘Fora Cunha’ e da defesa do mandato de Dilma Rousseff, entre as palavras de ordem há também críticas ao ajuste fiscal.
Em Curitiba, o ato foi marcado por “Fora, Cunha” e também por fortes discursos de repúdio contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país, além do apoio ao governo de Dilma Rousseff (PT).
Na capital paulista, as manifestações “contra o golpe” reuniram 40 mil pessoas, segundo informou nesta quinta-feira, 20, a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Os organizadores falam em um número superior a 60 mil.
Em São Paulo, João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), condicionou o apoio a Dilma a mudanças na economia. “Dilma, pelo amor de Deus mude este governo. Este governo esta a serviço do empresariado e não da classe trabalhadora.”
No Rio de Janeiro, organizadores estimam o público do ato, no centro, entre 20 mil e 25 mil pessoas. A Polícia Militar afirmou que não vai divulgar estimativa. Artistas e líderes sindicais se revezam no palco montado em frente à Câmara Municipal.
O ato em favor do governo reuniu, em Belo Horizonte, cerca de cinco mil pessoas em movimento de maior pico, segundo a Polícia Militar. Maior número do que o último protesto, realizado em março, quando a corporação contou cerca de 2,1 mil manifestantes. Entretanto, conforme sindicatos e associações que organizaram o evento, os manifestantes chegaram a 12 mil.
A manifestação pró-Dilma em Palmas, capital do Tocantins, reuniu cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar, e 250, de acordo com os organizadores. Em discursos, alguns participantes rechaçara, o “golpe dos ricos contra a presidente Dilma Roussef” e lembraram a ditadura de 1964. Não foi registrado nenhum incidente durante a passeata, na principal avenida do Jardim Aureny III, bairro da cidade onde a maioria dos moradores tem baixo poder aquisitivo.
Os organizadores informaram que a iniciativa do ato foi dos movimentos sociais e estudantis, mas a maioria dos presentes portava bandeiras do PT e da presidente Dilma, a mesma usada na campanha eleitoral do ano passado.
Cerca de 150 pessoas (números da coordenação) participaram da manifestação que ocorreu na Praça da Bandeira no fim da tarde, em Macapá (AP) e foi organizada pelo Partido dos Trabalhadores e Central Única dos Trabalhadores. Os manifestantes, na maioria jovens estudantes usando camisas vermelhas, falaram em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia. E combateram a “ofensiva da direita que quer dar um golpe na democracia”.
Em Fortaleza, o líder da presidente na Câmara, o deputado José Guimarães (PT), disse que havia 20 mil pessoas na Praça do Ferreira, ponto de maior concentração. A PM ainda não divulgou a estimativa.
A caminhada do ato a favor da presidente Dilma em São Luís (MA) reuniu duas mil pessoas, de acordo a presidente da CUT, Adriana Oliveira, na tarde desta quinta-feira, 20. O clima era de tranquilidade, com a presença de vereadores e deputados do PT, membros do PCdoB e PDT. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “não vai ter golpe”
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