Um auditor fiscal que teve a prisão preventiva decretada na quarta fase da Operação Publicano se apresentou no final da tarde desta quinta-feira (3) ao Gaeco de Londrina. Com isso aumenta de 41 para 42 o número de presos nessa fase das investigações. Cinco continuam foragidos, três de Curitiba e dois de Londrina. Os auditores presos em Curitiba chegaram no final da tarde de quinta em Londrina, no Norte do estado, e foram levados para a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) I, onde cumprem a prisão preventiva.
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A sexta-feira (4) está reservada para ouvir os depoimentos das pessoas que tiveram a condução coercitiva decretada pela 3.ª Vara Criminal de Londrina, na grande maioria empresários.
De acordo com o coordenador do Gaeco em Londrina, promotor Jorge Costa, depois de ouvidas as pessoas que tiveram a condução coercitiva decretada, será feita uma análise para saber quem pode se tornar investigado e quem ficará no processo apenas como testemunha.
Do ponto de vista dos advogados, já estão sendo preparados os pedidos de habeas-corpus para os auditores presos. A tendência é começar a percorrer todo o caminho até o Supremo Tribunal Federal (STF), onde há expectativa de concessão de habeas corpus, o Tribunal de Justiça (TJPR) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm negado os pedidos de habeas-corpus.
Quem são os foragidos
Os cinco auditores que tiveram a prisão preventiva decretada na quarta fase da Operação Publicano e são considerados foragidos, são Lídio Franco Samways Júnior, Gilberto Della Colleta e Clóvis Rogge, de Curitiba e Cláudio Tosato e Djalma Correa, de Londrina.
De acordo com o advogado Arthur Travaglia, que defende Tosato, seu cliente, que responde em liberdade graças a um habeas corpus, está viajando com autorização da Justiça. A autorização foi concedida na quarta-feira, véspera da deflagração da quarta fase da Publicano. Assim que retornar a Londrina ele deve se apresentar.