O advogado Luís Roberto Barroso afirmou no início da tarde desta terça-feira, 28, esperar que esteja pronto para ocupar uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao chegar para uma visita ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Barroso não quis dizer se estava ansioso para ocupar o posto no STF, para o qual foi indicado para a presidente Dilma Rousseff na semana passada.
Barroso deve ter seu nome homologado pelo Senado na quarta-feira (5) para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Vital do Rêgo (PMDB-PB), que agendou a sabatina de Barroso para a próxima semana.
"As coisas têm o seu tempo próprio. Portanto, quando chegar a hora eu espero que esteja pronto e à altura do cargo para o qual fui indicado e à altura até da expectativa que me foi manifestada. Deus me abençoe", disse ele, acompanhado do ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP).
Questionado qual o motivo da visita a Renan Calheiros, Barroso disse que, após a indicação presidencial, cabe a ele conversar com os senadores que vão sabatiná-lo em sessão ainda não marcada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. "O meu papel é conversar com senadores, submeter meu nome a eles, porque eu dependo deles", destacou.
O advogado disse que vai se preparar com "humildade" e "empenho" para a sabatina, destacando que essa é uma fase que dá "transparência" à indicação de Dilma. "A sociedade brasileira está prestando mais atenção ao Supremo, de modo que eu encaro com muita seriedade a sabatina, pretendo me preparar e responder com autenticidade tudo o que eu possa razoavelmente responder", completou.
Após a sabatina na CCJ, os senadores terão, em votação secreta, decidir se aceitam o indicado tanto na comissão como no plenário do Senado.
Barroso iniciou ontem a rodada de visita aos os integrantes da Comissão de Constituição e Justiça. O primeiro contato foi realizado no final da tarde desta segunda-feira, quando o advogado esteve com o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que é presidente da CCJ.
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