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Depois de participar de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a violência em São Paulo e a situação em Rondônia, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que o governo federal continua solidário com o governador paulista Cláudio Lembo, mas afirmou que, se o estado tivesse pedido a ajuda do Exército em maio, para combater a primeira onda de violência, a situação poderia ter melhorado. Bastos disse ainda que o recrudescimento da violência preocupa e espera que o governo paulista consiga superá-la.

O ministro rebateu as críticas de que não foram liberados na prática os R$ 100 milhões disponibilizados por medida provisória no dia 13 de julho. Segundo ele, para ter acesso ao dinheiro o governo de São Paulo precisa apresentar alguns documentos que estão faltando.

Ao ser perguntado sobre as críticas do tucano Geraldo Alckmin à ajuda do governo federal ao estado, Bastos disse que não vai politizar a questão nem transformar a violência em São Paulo em moeda eleitoral. O ministro disse ainda que fez um relato minucioso da situação no estado ao presidente Lula e do seu encontro com o governador.

- A crise da violência em São Paulo se deve muito mais à questão da gestão e à falta de inteligência (de logística policial). Fiquei com a impressão de que se está usando o fato do dinheiro como um pretexto. Com a veemência que alguns colocaram a questão até parece que eles não querem o dinheiro. A questão é grave, é séria, é ampla, e se o Exército tivesse ido para São Paulo em maio isso poderia ter mudado - disse Bastos.

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