Para o coordenador institucional da ONG Liga Ambiental e um dos biólogos que elaborou o estudo de impacto ambiental de uma barragem no Rio Tibagi, Tom Grando, o debate que será realizado hoje deve ser o primeiro grande passo para a ampliação das discussões sobra a necessidade de construção de mais uma usina hidrelétrica no estado. Além disso, ele aponta a exigência legal de que uma comissão parlamentar seja formalmente implantada para acompanhar todo o processo de viabilização de uma obra dessa relevância.
Segundo Grando, o modelo das grandes barragens está em xeque. Hoje, a alternativa seria a realização de barragens menores, com pouca área inundada. A discussão sobre a usina no Tibagi estava engavetada há uma década, mas foi resgatada pelo governo federal, que solicitou ao governo estadual agilidade na liberação das licenças ambientais. O Instituto Ambiental do Paraná abriu uma exceção para analisar a viabilidade ambiental da hidrelétrica, já que existe uma portaria suspendendo o processo de licenciamento de todas as usinas no Paraná. Atualmente, tramitam quatro ações judiciais. (KB)
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