O Brasil espera iniciar uma "nova era" de investimentos conjuntos na área energética com o Paraguai, disse no fim de semana o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.

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Os dois países assinam uma dezena de acordos nesta segunda-feira, entre eles o compromisso para impulsionar obras de infra-estrutura e um regime especial de comércio na fronteira entre a Ciudad del Este e Foz do Iguaçu.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se encontrar com seu colega paraguaio, Nicanor Duarte Frutos, na sede do governo na segunda-feira. Depois, os dois presidentes participarão da inauguração de duas turbinas em Itapu, no rio Paraná.

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Lula chegou à capital do Paraguai na tarde de domingo para cumprir uma agenda centrada na discussão sobre biocombustíveis e para inaugurar junto com o presidente paraguaio as obras de ampliação da usina hidrelétrica binacional de Itapu. Essa é a primeira visita oficial de Lula ao país vizinho.

Em sua primeira atividade em Assunção, Lula participou de um encontro com dezenas de empresários paraguaios e brasileiros.

"Acredito que com isto se abre uma nova era de investimentos conjuntos, possivelmente com a instalação de fábricas brasileiras aqui e o trabalho cooperativo na área de etanol e biodiesel", afirmou Amorim a jornalistas.

O Brasil é o maior exportador mundial de etanol, elaborado a partir da cana-de-açúcar, e produz 400 milhões de litros de biodiesel por ano.

O Paraguai, um país agrícola que não tem reservas de petróleo e importa todo o combustível que consome, espera se transformar em um grande produtor de combustíveis de origem orgânica na região.

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"Esta é uma reunião histórica para trocar experiências, oportunidades e impulsionar uma nova alternativa de desenvolvimento produtivo para nossos países", afirmou o ministro de Indústria e Comércio paraguaio, José Maria Ibáñez.

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