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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (7) que os refugiados em busca de abrigo na Europa vivem uma “situação chocante” e que o Brasil pode acolher essa população.

Dilma admite erros e diz que é preciso reavaliar medidas tomadas pelo governo

A presidente Dilma atribuiu primeiramente os problemas de hoje a decisões tomadas pelo governo no passado

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“Mesmo em momentos de dificuldade, de crise, como os que estamos passando, teremos os nossos braços abertos para acolher os refugiados”, afirmou a presidente em pronunciamento divulgado nas redes sociais para celebrar o Sete de Setembro.

Dilma afirmou que o mundo “enfrenta tragédias de natureza humanitária”, e citou a imagem do corpo do menino Aylan Kurdi, de 3 anos, numa praia da Turquia.

“Aproveito o dia de hoje para reiterar a disposição do governo para receber aqueles que, expulsos de suas pátrias, para aqui queiram vir, viver, trabalhar e contribuir para a prosperidade e a paz do Brasil”, completou.

Até o fim deste mês, o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) deve prorrogar as regras que flexibilizam o ingresso no Brasil de sírios, uma das principais populações que migram atualmente em direção à Europa.

Em 2013, dois anos após o início da guerra civil no país, o Conare aprovou facilidades para a vinda dos sírios, por “razões humanitárias”.

Deixou de ser necessária, por exemplo, a apresentação de documentos que comprovem emprego fixo ou condições financeiras para permanecer no Brasil.

A medida vence no fim do mês, mas o governo brasileiro quer estender a regra. Hoje, há 2.077 refugiados sírios no Brasil, o que corresponde a quase 25% do total de 8,4 mil refugiados em território nacional.

“Nós, o Brasil, somos uma nação que foi formada por povos das mais diversas origens, que aqui vivemos em paz”, disse a presidente, em pronunciamento de cerca de oito minutos.

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