Em depoimento na CPI dos Bingos o advogado Rogério Buratti afirmou que não condena a atitude do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que, em 1994, na prefeitura de Ribeirão Preto, não recontratou o assessor mesmo após a comprovação de que não existiam provas de atos ilegais para processos administrativos.

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- Eu não o condeno (Palocci). Nada ficou provado. É um juízo que eu não questiono, mas talvez eu não tivesse feito o mesmo - disse, ao se referir à opção de Palocci de não readmiti-lo.

O relator da CPI, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) lembrou que o ministro reconheceu, no último domingo, a fidelidade expressa por Buratti enquanto assessor, mas lamentou as revelações e os acontecimentos em depoimento ao Ministério Público de São Paulo. Segundo Palocci, Buratti teria passado por situações constrangedoras que poderiam tê-lo levado a pronunciar ''informações inverídicas''. Questionado pelo senador sobre as revelações do ministro, Buratti respondeu:

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- Este julgamento sobre a minha pessoa cabe a ele. Eu concordo com ele. O que eu acho é que não precisava esperar 12 anos para que isso fosse dito - disse.

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