O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta terça-feira (30) que o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, aceitou convite da presidente eleita, Dilma Rousseff, para ser ministro da Saúde. A informação tinha sido divulgada na manhã desta terça por 'O Globo'.
Segundo Cabral, Monique Fazzi, atual subsecretária de Saúde do estado, assumirá a secretaria.
Consultado após o anúncio feito por Cabral, um integrante da equipe de transição de governo disse ao G1 que o futuro ministro da Saúde ainda não foi escolhido. Nesta segunda-feira (29), o governador do Rio se reuniu por mais de três horas com Dilma em Brasília.
Côrtes
Casado, pai de três filhos, Sérgio Côrtes, 44 anos, é secretário de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro desde o início do governo Sérgio Cabral, em 2007. Ele é médico cirurgião ortopédico, graduado pela Universidade Souza Marques, no Rio, com especialização em cirurgia do quadril nos Estados Unidos e na Alemanha, e pós-graduação em Banco de Tecidos pela Universidade Federal de Buenos Aires.
No início da carreira, Côrtes trabalhou como médico concursado na emergência do Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio. Atuou ainda nas ambulâncias do atendimento pré-hospitalar do Grupo de Socorro de Emergência (GSE), de 1992 a 1994, como médico oficial do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
De 1990 a 2006, trabalhou como médico concursado no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), na área de cirurgia de quadril. Foi chefe do Serviço de Transplante Ósseo e diretor da instituição entre 2002 e 2006.
Um ano antes, em 2005, acumulou ainda a função de interventor nomeado pelo Ministério da Saúde nos hospitais municipais da capital fluminense. É membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril. Também foi médico da seleção brasileira de vôlei, de 1989 a 1998, da Federação Internacional de Vôlei, entre 1994 a 2000, e do Comitê Olímpico Brasileiro nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996.
Encontro com Dilma
No encontro com Dilma, Cabral também falou sobre o pedido de permanência das Forças Armadas para patrulhar o Complexo do Alemão até julho de 2011, quando há previsão de instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no local. Nesta terça, Cabral confirmou que fez o pedido, mas por margem de segurança, pediu o contingente até outubro.
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