Três cães farejadores vão ajudar nas buscas pelos últimos quatro corpos da tragédia entre um Boeing da Gol e o jato Legacy 600, há 13 dias. Além dos cães, as equipes de resgate que estão no local onde caiu o avião da Gol ganharam reforços de três soldados, um oficial e quatro bombeiros da Aeronáutica. Ao todo, 154 pessoas morreram nessa que foi a maior tragédia da aviação brasileira.
Nesta quinta-feira, as equipes de busca do Exército e da Aeronáutica se reuniram na Fazenda Jarinã para acertar os detalhes da operação. A missão era deslocar a cabine do avião, como foi feito com as asas e o trem de pouso do Boeing da Gol. A esperança era de localizar, embaixo dos destroços, os corpos que continuam desaparecidos. O trabalho para erguer e deslocar a cabine, que pesa três toneladas, demorou cinco horas. No entanto, os militares não encontraram corpos embaixo dos destroços.
Além das equipes de resgate que percorrem a floresta amazônica, a Força Aérea mantém um avião-radar que demarca os quadrantes onde podem ser encontrados os corpos desaparecidos e o cilindro de voz da tripulação.
O Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal recebeu na noite desta quinta-feira mais quatro corpos de vítimas do acidente aéreo. Até o momento, o IML recebeu 149 corpos, dos quais 140 foram reconhecidos por meio de diferentes tipos de identificação: impressões digitais, arcadas dentárias, e exames de DNA, que permitem traçar a ligação genética com os parentes. Desse total, 125 foram retirados do IML pelos familiares para o enterro.
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