A Câmara Municipal de São Paulo abriu caminho para a adoção de feriado na cidade nos dias de visita do Papa Bento XVI. A informação é da coluna Diário Paulista, do jornal Diário de S.Paulo. Por deliberação, a Mesa Diretora da Casa aprovou que fixa o feriado municipal nas datas em que o papa realizar encontros em locais públicos, cabendo agora ao prefeito Gilberto Kassab sancionar ou vetar a lei.

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O Papa Bento XVI chega no dia 9 (quarta-feira) à cidade, no fim da tarde. Às 17h30m, seguirá em carro aberto do Campo de Marte até o Mosteiro de São Bento, onde fará por volta de 18h45 uma saudação ao povo do balcão.

No dia 10 (quinta-feira), todos os eventos são fechados. O principal deles é o encontro com 35 mil jovens católicos no Estádio do Pacaembu.

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No dia 11 (sexta-feira), a agenda é extensa e as aparições do Papa são muitas. Ele seguirá às 8h30m para o Campo de Marte, onde reza missa e canoniza o Frei Galvão, no papamóvel. Depois, retorna para almoço no Mosteiro de São Bento e volta a sair às 15h45m de papamóvel para seguir até a Catedral da Sé, onde se encontra com bispos e faz discurso.

Ainda no carro panorâmico, segue às 17h15 para o Campo de Marte, de onde segue de helicóptero para Aparecida.

"Caso a medida entre em vigor, o paulistano terá o dia livre em 11 de maio, uma sexta-feira, quando o papa celebrará missa no Campo de Marte. Há dúvida, no entanto, se o feriado não valeria também para o dia anterior, data em que Bento XVI terá um encontro com jovens no Pacaembu", diz a coluna.

É quase certo que o dia 11 seja feriado. O desfile do Papa em carro aberto, a reunião de um público mais de mais de 1,5 milhão de pessoas no Campo de Marte, o percurso no centro e a saída da cidade justamente às 17h15m, quando começa o horário de rush no trânsito da capital, indicam que haverá necessidade de esvaziar as ruas para garantir segurança aos eventos.

O feriado, no entanto, privilegia a Igreja Católica. Recentemente, a Prefeitura de São Paulo proibiu a Marcha com Jesus, feita pelos evangélicos, na Avenida Paulista. A Parada Gay, no entanto, foi autorizada a permanecer na avenida , ao lado da festa de Rèveillon e da São Silvestre.

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