O plenário da Câmara aprovou, na noite desta quarta-feira, o texto base da medida provisória que concede 5,01% de reajuste para as aposentadorias acima de um salário-mínimo. Há um acordo para votar 16 destaques em votação simbólica, com exceção daquele que reajusta para 16,6% o aumento dos aposentados, o de maior polêmica. Esse terá de ser feito de forma nominal. Para isso, cabe à oposição formar maioria para aprovar a matéria.
A discussão da matéria fez governo e oposição retomarem o embate no Congresso. O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP), vice-líder do PSDB, defendeu um reajuste de 16,7% para os benefícios, alegando que o aumento precisa ser o mesmo já aprovado para o salário-mínimo.
- Não pedimos neste momento uma equiparação das perdas, e sim uma correção - argumentou.
Em resposta, o deputado Tarcísio Zimmermann (RS), vice-líder do PT, disse que o governo gostaria de conceder o mesmo reajuste aos aposentados, mas argumentou que isso não é possível atualmente.
- Todos nós aqui já fomos governo, e ser governo é contrastar a vontade com as contingências - advertiu.
O deputado Eduardo Valverde (PT-RO) argumentou, em seguida, que até mesmo os oito milhões de aposentados e pensionistas que recebem acima de um mínimo foram beneficiados no atual governo.
- Quem hoje ganha três salários pode comprar muito mais do que quem ganhava dez salários há cinco anos - disse.
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