O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta terça-feira (25) que a "Casa é contra esse plebiscito" para discutir uma reforma política.
Principal partido aliado no Congresso, o PMDB deve defender que seja realizada uma Constituinte não só para reforma política, mas também tributária. Ele cobrou que a presidente apresente sua proposta. Segundo ele, foi um "gesto político" a decisão de Dilma. "Se não detalhar, pode criar um tumulto. Ela tem que apresentar a proposta dela", afirmou.
O comando do Congresso tenta afinar o discurso sobre a proposta da presidente. A ideia enfrenta resistência de governistas e oposicionistas.
Pela manhã, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deflagram reuniões para discutir a ideia. No início da tarde, os dois passaram a se reunir no gabinete em busca de unidade no discurso. Renan e Eduardo Alves podem se encontrar hoje com Dilma.
A proposta do plebiscito para uma reforma política provocou mal-estar especialmente por não ter sido discutida previamente com o Congresso.
Para o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), a proposta de Dilma seria inconstitucional.
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