O senador e pré-candidato ao governo do Paraná pelo PDT, Osmar Dias, esteve reunido nesta quinta-feira (28) com a ministra Dilma Rousseff (PT), em Brasília, para debater a possível aliança entre os dois partidos para as próximas eleições. Após a reunião, Osmar garantiu que não houve uma discussão sobre uma possível aliança no Paraná, mas garantiu que, nacionalmente, o acordo está bem encaminhado.
Também estavam presentes no encontro o presidente licenciado do PDT e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o presidente da legenda, deputado Vieira da Cunha (RS), e o líder da bancada na Câmara, Dagoberto Nogueira. Lupi ressaltou que a decisão de apoiar Dilma não tem relação com o fato de o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), ter desistido da corrida ao Planalto. De acordo com ele, essa decisão já está sendo conversada internamente há um ano.
Em entrevista à rádio Banda B, Osmar garantiu que é candidato ao governo do Paraná, mas evitou comentar um possível apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff no estado. Segundo o senador, é necessário resolver primeiro a situação dos partidos nacionalmente para depois discutir nos estados. Mesmo assim, ele não escondeu que a aliança entre PDT e PT está bem encaminhada. "Nacionalmente o partido tem a intenção de fechar uma aliança com o PT para apoiar a candidatura da ministra Dilma", disse.
Osmar informou que foram debatidos temas como educação, defesa das empresas públicas e o pré-sal. As propostas do PDT foram entregues aos líderes do PT para que os partidos possam caminhar juntos nas próximas eleições. Osmar acredita que esta negociação é importante para que exista uma coerência nas propostas dos partidos aliados.
Sobre governo estadual e a possível indicação dos petistas Gleisi Hoffmann ou Jorge Samek como vice de sua chapa, o senador garantiu que esta etapa só será discutida após a elaboração do plano de governo e da formalização das alianças partidárias.