Candidatos à presidência também condenaram a invasão acontecida nesta terça-feira no Congresso e culparam o governo. O candidato Geraldo Alckmin chegou a Brasília na hora do quebra-quebra e foi para a sede do PSDB. Ele acompanhou o tumulto pela TV e responsabilizou o PT e o governo Lula pelo episódio.

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- Na realidade, é a destruição do patrimônio público. Isso é contra o Brasil, é contra o país, e é resultado da falta de autoridade do governo e do estímulo do próprio governo federal a esses movimentos, inclusive do presidente da República recebendo lideranças desse movimento - disse Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência.

Dois candidatos estavam no Congresso na hora do quebra-quebra: Heloísa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT). Eles responsabilizaram o governo Lula, que segundo eles, não fez a reforma agrária prometida na última campanha eleitoral, mas condenaram a violência do protesto.

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- Acho que esse é um movimento feito de maneira equivocada, porque é violento, e no lugar errado, porque o lugar certo de reclamar seria em frente ao ministério ou ao Palácio do Planalto - opinou o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), candidato à Presidência.

- Eles tinham obrigação de ir ao Palácio do Planalto, que está 'contingenciando' os recursos para a reforma agrária. Agora, isso não é protesto - é um ato de vandalismo, é inaceitável e que deve ter o repúdio da sociedade - afirmou a senadora Heloísa Helena (P-SOL-AL), candidata à Presidência.

O presidente Lula, que passou o dia no Nordeste, não comentou as acusações dos adversários. O Palácio do Planalto divulgou uma nota em que manifesta solidariedade ao Congresso, condena o ato de vandalismo e diz que a agressão ao parlamento fere os princípios da democracia e deve ser tratada com o rigor da lei.

Em Porto Alegre, o senador Pedro Simon disse que mantém a pré-candidatura dele à Presidência pelo PMDB e condenou a invasão do Congresso.

- Estamos caminhando dentro de um contexto em que o poder está cada vez mais humilhado, cada vez mais ridicularizado. A opinião pública tem a repercussão pior possível do Executivo, do Congresso Nacional - disse Simon.

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