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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff, ao comentar a declaração da mandatária, feita nos Estados Unidos, de que não respeita delatores, em referência ao empresário Ricardo Pessoa. O dono da UTC disse, em delação premiada, que doou para a campanha de reeleição de Dilma, em 2014, sob achaques. “É a reação legítima daqueles que são honestos e preservam a sua honestidade”, afirmou Cardozo.

Questionado sobre a comparação feita por Dilma entre os delatores do regime militar com a situação atual de Ricardo Pessoa, Cardozo destacou que é “legítimo” que a presidente se manifeste. O ministro, que vem sendo criticado por alas do PT por não ter controle sob a Polícia Federal, destacou que não recebeu qualquer reclamação formal. Cardozo afirmou ainda que não esteve com o ex-presidente Lula, que está em Brasília em reuniões com integrantes do PT.

“Não recebi nenhum convite do PT (...) Não se pode obstar investigações quando os investigados são amigos nem incentivá-las quando são os inimigos. Esse é o papel que o ministro deve ter. Nem todos entendem, há quem ache que o ministro deve interferir, seguir de acordo com suas convicções políticas e ideológicas, não é a minha opinião”, afirmou Cardozo.

Ele disse que nesta segunda (29) foi aberta uma investigação para apurar o vazamento de informações da Operação Acrônimo, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro para campanhas políticas, entre elas a do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG). Segundo Cardozo, a operação estava sob sigilo determinado pelo Superior Tribunal de Justiça e não poderia ter vazado para a imprensa.

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