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Por recomendação da Polícia Federal, o caseiro Francenildo Santos Costa não vai mais conceder a entrevista coletiva que estava prevista para o início desta noite. Ele está, desde a tarde desta quinta-feira (16), sob proteção da Polícia Federal, a pedido do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB).

A informação foi dada pelo advogado de Francenildo, Wlicio Chaveiro Nascimento. Ele disse que está trabalhando de graça para o caseiro, que teve suspenso o depoimento que prestava nesta quinta na CPI dos Bingos. A suspensão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

Costa disse, na CPI, que trabalhou durante sete anos em uma casa alugada em Brasília por Vladimir Poleto, que foi assessor do ministro Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto (SP). Ele confirmou que Palocci freqüentava a casa e disse que, junto com o motorista, levou dinheiro para o assessor Ademirson Ariovaldo da Silva no Ministério da Fazenda.

"Saímos do Congresso Nacional e fomos direto para a Polícia Federal, depois do pedido de proteção ao Francenildo por parte da CPI", contou Wlicio. O advogado explicou que, por isso, recomendou que Francenildo não falasse com os jornalistas.

Indagado sobre o motivo que o levou a advogar de graça para o caseiro, respondeu: "Ele me procurou, não tem dinheiro, e eu quis". O advogado deixou claro, no entanto, que é "apartidário e quase apolítico".

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