Dois presos da Operação Lava Jato deixaram a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba e seguiram para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba nesta quinta-feira (12). O ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, e o lobista ligado ao PMDB, João Augusto Henriques, saíram da PF por volta das 14h. José Antunes Sobrinho – um dos donos da construtora Engevix – também deveria ser transferido, mas permanecerá na carceragem. A Polícia Federal não soube informar o motivo do cancelamento da transferência do preso.
A transferência foi autorizada pelo juiz federal Sergio Moro a pedido do delegado Igor Romário de Paula – a alegação é que não há espaço para todos os presos na carceragem. No despacho, o juiz afirma que o Complexo Médico Penal vem atendendo de forma satisfatória as necessidades dos outros presos pela operação. Moro ainda afirma que os transferidos ficarão em uma ala reservada e em boas condições de segurança.
Com a saída de Henriques e Cerveró, seis pessoas ligadas à operação permanecem na carceragem da PF. São elas: Alberto Youssef, Nelma Kodama, Iara Galdino da Silva, Pedro Corrêa, Ricardo Hoffmann e José Antunes Sobrinho.
Acusações
Nestor Cerveró era o responsável pela Diretoria Internacional da Petrobras entre 2003 e 2008 e é acusado de receber propina para privilegiar empresas em contratos com a estatal. Cerveró já foi condenado em um dos processos da Lava Jato a 12 anos e três meses de prisão. O lobista João Augusto Henriques foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por pagamento de propina ao ex-diretor Jorge Zelada, também preso pela operação, no processo que envolve o aluguel de um navio-sonda para a estatal. Henriques também seria responsável por repassar os valores desviados ao PMDB.
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