O juiz Sérgio Moro autorizou que a Controladoria Geral da União ouça os quatro principais delatores da Operação Lava Jato - o doleiro Alberto Youssef, os ex-executivos da Petrobras Paulo Roberto Costa, Pedro José Barusco Filho e o empresário Júlio Camargo - nos processos abertos para apurar irregularidades cometidas pelas empresas acusadas de fraudar contratos da Petrobras. Até abril, a CGU já havia instaurado 29 processos administrativos de responsabilização (PAR) e, para prosseguir a apuração, soliciou as autorizações ao juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos em que os réus não têm direito a foro privilegiado.
Moro afirmou que a CGU deve entrar em contato direto com os advogados de Barusco e Camargo. O contato para ouvir Youssef deverá ser feito diretamente com a Polícia Federal, uma vez que o doleiro está preso na carceragem de Curitiba. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, está em prisão domiciliar em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e deverá ser escoltado pela Polícia Federal para falar à CGU.
Moro também autorizou que a Petrobras ouça em investigação interna para apurar irregularidades nas obras da Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, o ex-diretor de Serviços Renato Duque. Duque cumpre prisão preventiva no Complexo Médico Penal, no Paraná, e deverá receber as perguntas por escrito.
Com “puxadinhos” no Orçamento, governo Lula legaliza fracasso do arcabouço fiscal
Alexandre de Moraes procurou presidente do Banco Central para pedir pelo Banco Master
Campanha da Havaianas com Fernanda Torres leva chinelada de políticos e consumidores de direita
Próximo alvo? As semelhanças e diferenças nas ofensivas de Trump contra Maduro e Petro