• Carregando...

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta quarta-feira (21) não acreditar que a candidatura de José Sarney (PMDB-AP) no Senado possa alterar votos na disputa na Câmara. Ele lembrou que seu partido tem um acordo para apoiar Michel Temer (PMDB-SP), mas voltou a defender que os senadores do PMDB repensem o lançamento de uma candidatura no Senado.

"Não acredito que um deputado mude de opinião facilmente sobre qual é o melhor candidato para a Câmara", disse o petista.

Chinaglia lembrou que, em 2007, PT e PMDB assinaram um acordo que viabilizou sua eleição. Pelo documento, agora seria a vez do PMDB presidir a Câmara. Chinaglia ressalta, no entanto, que o documento também defendia o equilíbrio entre as duas casas, o que, para ele, poderia ser afetado com o PMDB comandando as Câmara e Senado.

O petista afirmou ainda que não há porque acreditar que todas as decisões do Senado precisam provocar alterações na Câmara. "É como se fosse uma estrada de sentido único. Após toda decisão do PMDB do Senado as atenções se voltam para a Câmara. Eu penso que tinha de ser o contrário. O acordo entre PT e PMDB na Câmara existe há dois anos".

Conversa com Mendes

Chinaglia comentou também sobre seu encontro nesta tarde com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. O petista diz que foi apenas uma visita de cortesia e que os dois falaram sobre a necessidade de o Legislativo acompanhar os efeitos das leis que aprova. Ele defendeu a criação de uma comissão com os três poderes para melhorar este acompanhamento.

Segundo o presidente da Câmara, durante a reunião eles não trataram da PEC dos Vereadores. A proposta de aumentar o número de vereadores no Brasil foi parar no Supremo porque Chinaglia se recusou a assinar o projeto aprovado no Senado e impediu a promulgação. O Senado recorreu ao STF, que pediu informações a Chinaglia. Ele diz que ainda elabora a resposta.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]