O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reiterou nesta quarta-feira (21) que o PMDB do Senado deveria pensar na candidatura do peemedebista Michel Temer (SP) à presidência da Câmara antes de decidir sobre um nome do partido para a disputa no Senado. "É como se fosse estrada de sentido único. Depois da decisão do PMDB do Senado, as atenções se voltam para a Câmara. Eu penso que tinha de ser o contrário. O acordo na Câmara existe há dois anos", disse. Foi uma referência ao acordo entre PT e PMDB à época em que Chinaglia foi eleito.
O acertado entre as duas legendas foi que em 2009 o PT apoiaria Temer para presidir a Câmara e, em contrapartida, PMDB fecharia com o candidato petista para presidir o Senado. O senador e atual presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), é candidato à reeleição, mas pode ceder na próxima semana a vaga para José Sarney (PMDB-AP). O PT, no entanto, queria o apoio do PMDB para fazer do senador Tião Viana (PT-AC) presidente da Casa. Na véspera, Chinaglia já havia feito tal observação. Hoje ele também afirmou não acreditar que alguém de seu partido, o PT, mude de opinião facilmente em relação ao candidato apoiado em razão da postura do PMDB.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são
Deixe sua opinião