Cid Gomes (PSB), governador do Ceará e irmão do deputado Ciro Gomes, disse nesta quinta-feira (15) que não aceitará pressões e nem a imposição de partidos aliados. Ele se refere à pressa que, segundo ele, PT e PSDB lhe impõe para definir apoio ou não à pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Cid ainda espera ver Ciro candidato à sucessão do presidente Lula. E o senador tucano Tasso Jereissati aposta nessa possibilidade para fechar uma aliança com ele no Ceará.
Após acompanhar as obras do Eixão das Águas em companhia do ministro da Integração Nacional, João Santana, Cid criticou o que chamou de "antagonismo radical" entre PT e PSDB, pregando a união dos dois partidos. "Uma política de São Paulo não pode ser replicada compulsoriamente por todo o País. O próximo presidente da República, seja quem for, deveria lutar para que estivessem juntos PT e PSDB", pregou o governador cearense.
"Manter esse radicalismo não é bom. E eu não vou aqui, de maneira nenhuma, me render a essa coisa compulsória que PT tem que está fora do PSDB".
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