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De olho em 2014, ao menos cinco presidentes de Assembleias Legislativas mudaram de partido na semana passada - quando se encerrou o prazo para filiações partidárias com vistas às eleições.Enquanto em Minas Gerais, no Ceará e no Tocantins, o troca-troca foi resultado de movimentação política da situação, no Rio Grande do Norte e em Roraima, os presidentes do Legislativo romperam com o governo do estado e migraram para a oposição.

O maior beneficiado foi o novato Pros, que "ganhou" três presidentes (Ceará, Rio Grande do Norte e Roraima). O PSDB perdeu dois: os presidentes das assembleias de Minas Gerais e de Roraima.

Em Minas, porém, os próprios tucanos articularam a mudança: o presidente do Legislativo, Dinis Pinheiro, se filiou ao PP para ser o provável candidato a vice-governador na chapa que deve ser liderada pelo ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB).

No Ceará, Zezinho Albuquerque trocou o PSB pelo Pros acompanhando a migração do grupo político do governador Cid Gomes, que se colocou contra a candidatura presidencial de Eduardo Campos (PSB-PE).

No Tocantins, Sandoval Cardoso trocou o PSD pelo Solidariedade, apoiado pelo governador Siqueira Campos (PSDB). A jogada transformou o Solidariedade na maior bancada da Assembleia, com 7 dos 24 deputados estaduais, e incluiu o vice-governador, João Oliveira (também ex-PSD).

Oposição

No Rio Grande do Norte, Ricardo Motta mudou de partido após brigar com o grupo político da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Motta saiu do PMN para o Pros, levando consigo ao menos quatro deputados. Em Roraima, Chico Guerra estava há três meses sem partido após romper com o PSDB e se declarar independente. Ele também foi para o Pros (Partido Republicano da Ordem Social).

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