A quem interessa? O deputado Douglas Fabrício fez esta pergunta para si mesmo e decidiu fazer um requerimento para obter uma resposta oficial. A quem mais interessa a aprovação do projeto que prevê a compensação de impostos por precatórios? Genericamente, seriam principalmente cerca de 150 grandes empresas devedores de ICMS que, com o uso de precatórios, poderiam quitar o que devem gastando só 30% do valor. O deputado quer saber o nome de cada uma dessas empresas certamente porque desconfia que boa parte delas consta da lista de doadores de campanhas políticas. O líder do governo, deputado Caíto Quintana, recomendou a rejeição do requerimento, mas algumas bancadas insistem em aprová-lo. O pedido vai à votação na sessão de hoje.
Chapéu alheio
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) passou o chapéu e recolheu R$ 679 mil entre operadores privados para pagar um estudo ambiental necessário para cumprir as exigências do Ibama para conceder licença e evitar nova interdição. O valor é insuficiente: o estudo vai custar R$ 1,3 milhão.
Mas por que cobrar a contribuição "voluntária" dos operadores se a Appa tem em caixa R$ 400 milhões? A alegação da autarquia é que, se os recursos forem privados, não há necessidade de licitação providência que demandaria uns quatro meses. O problema é urgente e não pode esperar tanto tempo, argumentou a Appa na hora de arrecadar.
Urgente? Há sete anos o problema já era urgente, respondem os operadores, já cansados de pagar tarifas legais e obrigatórias que deveriam custear despesas como essa.
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Olho vivo
Posse
O desembargador Celso Rotoli de Macedo toma posse hoje na presidência do Tribunal de Justiça do Paraná, no lugar de Carlos Hoffmann, que, aos 70 anos, atinge o limite de idade e se aposenta compulsoriamente. Rotoli ocupará o cargo por apenas seis meses isto é, apenas completará o mandato que pertencia a Hoffmann.
Dilma aqui
Quem chega amanhã a Curitiba é a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Participará de um evento com prefeitos municipais do qual participarão, além de Osmar Dias, os demais candidatos da aliança PT-PDT-PMDB no Paraná.
Ministro
Embora em caráter interino e por tão poucos dias, um jovem paranaense é até hoje ministro dos Esportes do governo Lula. Trata-se do médico Adriano Massuda, 31 anos, secretário-geral do Ministério dos Esportes. Ele ocupou o lugar por uma semana, enquanto o titular viajava à África do Sul.
Bastidores 1
Passados já quase 15 dias da movimentada noite em que o senador Osmar Dias, enfim, decidiu se candidatar ao governo, começam a surgir versões de bastidores. A hora já era avançada e se aproximava do prazo fatal para o registro de candidaturas no TRE e Osmar ainda oscilava entre ser candidato à reeleição para o Senado ou em lançar-se ao governo em aliança com o PT. O que o impedia de adotar a segunda opção era o fato de o irmão Alvaro ter a possibilidade de ser vice do presidenciável José Serra, do adversário PSDB.
Bastidores 2
O clima era este quando Osmar teria recebido telefonema do presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia, e do deputado paranaense Abelardo Lupion, dando-lhe conta do definitivo: Alvaro não mais seria candidato a vice e que, portanto, Osmar estaria liberado para disputar o governo sem causar constrangimentos familiares. Teriam dito mais: que a palavra final para que o vice de Serra fosse outro não teria partido nem do DEM nem de Serra, mas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ativo participante das articulações finais do PSDB.
Margem
Assuntos meramente burocráticos puseram na mesma mesa, ontem à tarde, os quatro candidatos que formam a chapa PDT-PT-PMDB. O encontro se deu na sede do PMDB da Vicente Machado, com a presença de Osmar Dias (PDT) e do vice Rodrigo Rocha Loures (PMDB) e dos candidatos ao Senado Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB). Não passou despercebido o esforço de Requião para "se enturmar" muito embora saiba que, por questões estratégicas, poderá ser colocado à margem nas atividades de campanha do grupo.
Perda
Coordenador-geral da campanha de Beto Richa, o ex-governador João Elísio Ferraz de Campos, interrompe por alguns dias a atividade política. É que ontem morreu sua mãe, a professora Edy, aos 91 anos. O sepultamento será hoje no Cemitério Parque Iguaçu.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
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