A Comissão de Ética Pública analisa nesta segunda-feira (25) as denúncias contra o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, que teria dado informações sobre investigações da Operação Satiagraha ao ex-deputado e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh. O ex-deputado estaria representando interesses do sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas, preso na operação da Polícia Federal.
Na sétima reunião da Comissão em 2008, os conselheiros deverão decidir se Carvalho cometeu algum desvio ao informar a Greenhalgh, em telefonema, que não havia nenhuma pessoa designada na Agência Nacional de Inteligência (Abin) ou no governo investigando Humberto Braz, braço-direito de Dantas e também preso na Satiagraha. A suspeita é que Carvalho teria passado informações privilegiadas para Greenhalgh. O advogado Roberto Caldas, um dos conselheiros, foi designado relator do caso.
Na reunião desta segunda, os integrantes da Comissão também deverão discutir se a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, cometeu algum desvio ético no caso da venda da VarigLog. Os conselheiros vão analisar se Dilma teria interferido em favor de um grupo privado que comprou a VarigLog e, em seguida, a Varig. Também vão avaliar o fato de a ministra ter recebido o advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, pelo menos duas vezes na Casa Civil em encontros não registrados em sua agenda pública, o que é considerado infração pelo Código de Ética.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Projeto que eleva conta de luz em 7,5% avança no Senado e vai para o plenário
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião