Em nota divulgada no fim da tarde desta quinta-feira, a Comissão de Ética Pública enquadrou o assessor especial da presidência Marco Aurélio Garcia pelos gestos obscenos que protagonizou após tomar conhecimento de que o avião da TAM acidentado em Congonhas teria um problema técnico.

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No texto, a comissão ligada à Presidência da República classificou a conduta de Garcia como imprópria e grosseira, além de divulgar três decisões diretamente direcionadas ao assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nota é assinada por Marcílio Marques Moreira, presidente em exercício da Comissão de Ética Pública.

"a) Lembrar aos servidores, e sobretudo aos dirigentes públicos, que o momento é de profunda reflexão, sentimento de pesar, e ação eficiente, sem controvérsias estéreis, em respeito aos vitimados pelo trágico acidente aéreo, a seus familiares e à nação;

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b) Considerar imprópria a conduta do Assessor Marco Aurélio Garcia, que já foi objeto de pedido público de desculpas;

c) Reiterar recomendação já exarada para que "as altas autoridades do Governo Federal, bem como todos os servidores públicos e concessionários de serviços públicos tenham sempre presente que o exercício da função de servir ao público exige, entre outras responsabilidades, motivar o respeito e a confiança do público em geral", o que não comporta atitudes grosseiras. O exercício da função pública deve, sempre e de forma inequívoca, servir de bom exemplo (Exposição de Motivos n° 37 e art. 3º do Código de Conduta da Alta Administração Federal)".