A comissão do impeachment, que avalia o processo de impedimento da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) no Senado, só deve retomar os trabalhos em agosto. Na última quarta-feira (6), a comissão se reuniu para a leitura do depoimento de defesa de Dilma. Com isso, a comissão encerrou a fase de produção de provas. Agora, acusação e defesa devem entregar suas alegações finais.
O Senado, porém, deve entrar em recesso na segunda quinzena de julho. A próxima reunião da comissão será em 2 de agosto, quando o relator o processo, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresentará seu parecer indicando se a presidente deve ter seu mandato cassado ou não.
O julgamento final de Dilma deve ocorrer entre 25 e 27 de agosto.
Confira as datas
De 7 a 12 de julho - Prazo para que a acusação envie alegações finais à comissão do impeachment
De 13 a 27 de julho - Prazo para que a defesa envie alegações finais à comissão do impeachment
2 de agosto - Na comissão do impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG) lê seu relatório indicando se a presidente afastada deve ser cassada ou não
3 de agosto - Comissão discute o relatório
4 de agosto - Comissão vota o relatório
5 de agosto - Relatório é enviado ao plenário do Senado, onde também deve ser votado
9 de agosto - Relatório é votado pelos senadores; para ser aprovado, é preciso que a maioria vote nesse sentido
Até 48h - Prazo para acusação consolidar acusações e definir lista de testemunhas
Até 48h - Prazo para defesa consolidar a resposta e definir lista de testemunhas
Entre 25 e 27 de agosto - Prazo para definir a data do julgamento final é de 10 dias. Em sessão presidida pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, senadores votam se Dilma cometeu ou não os crimes pelos quais é acusada. A presidente só perde o cargo se ao menos 54 dos 81 senadores votarem nesse sentido
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara