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O que o senhor achou dos motivos alegados pelo PV para o expulsar do partido?

Eles estão plantando notícias por aí. Notícias irresponsáveis. Eles estão confundindo a opinião pública porque eles querem a minha cadeira, mas eles não vão conseguir nada.

O senhor se arrepende de ter feito as exonerações, que motivou o processo?

Eu exonerei mesmo porque não se pode brincar com o dinheiro público. Exonerei e não tem volta.

O que o senhor tem a dizer sobre a acusação de suposto assédio sexual, dito pelo partido como o principal motivo para a sua exoneração?

Fiquei sabendo disso na semana passada e agora eles têm de provar essas acusações.

E sobre as acusações de caixa dois levantadas pelo partido?

Eles estão dizendo isso de dinheiro e cheque, mas eu nunca tive esses cheques.

Há acusações levantadas pelo partido de que o senhor teria pago R$ 800 para o rapaz que pedalava o seu triciclo. O que tem a dizer sobre isso?

Nós tínhamos voluntários e muita gente nos ajudou. Mas de minha parte nunca teve nenhum pagamento. Inclusive, o PV doou para mim 50 mil santinhos. E eu perguntei: ‘Gente, eu não tenho de declarar os santinhos e a propaganda da tevê?’ E me disseram que não, que tudo entrava na conta do PV.

O presidente do Partido, Melo Viana, falou que outras denúncias contra o senhor de assédio sexual chegaram ao partido e que eles haviam conversado com o senhor sobre isso. Isso aconteceu?

Nunca aconteceu isso. E cadê essas denúncias? Cadê esses boletins de ocorrência. Eles estão fazendo isso para tentar ficar com a minha cadeira na Câmara.

O senhor não foi a dois depoimentos marcados pela comissão, por que isso?

Porque eu tinha compromissos que não podia adiar. As datas foram definidas à revelia por eles.

O senhor vai recorrer?

Embora o (João Luiz) Penna seja carne e unha com o Melo Viana, eu espero que ele veja que eu estava certo e reverta a decisão. (CO)

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