Por unanimidade, o Conselho de Ética do Senado decidiu esta tarde arquivar a representação que foi movida pelo PMDB contra o líder tucano Arthur Virgílio (AM). Durante a defesa de Arthur Virgílio, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), pediu a palavra para dizer que, apesar de ser autor da ação, votaria pelo seu arquivamento, sem, no entanto, justificar a decisão.
Na representação, Virgílio era acusado de ter cometido três irregularidades. A primeira, por ter pego dinheiro emprestado do ex-diretor do Senado Agaciel Maia para pagar despesas pessoais quando teve um problema com cartão de crédito em uma viagem a Paris. Virgílio justificou que foi um assessor seu quem pediu ajuda a Agaciel e que ele só soube do envolvimento do ex-diretor posteriormente.
A outra irregularidade apontada na representação seria por Virgílio ter deixado que um funcionário de seu gabinete viajasse para fazer um curso na Espanha, sem ter cortado seu salário durante o tempo que não trabalhou no Senado. Virgílio disse que está ressarcindo o Senado o valor pago ao servidor. A terceira irregularidade seria porque Virgílio teria estourado o limite do plano de saúde para tratamento de sua mãe, morta em 2006. O líder tucano disse que todas as despesas foram autorizadas pelos ex-presidentes do Senado, inclusive por Renan Calheiros.
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