A decisão da Mesa Diretora da Câmara de transferir para o Conselho de Ética a decisão sobre o deputado José Janene (PP-PR), em licença médica desde setembro do ano passado, criou novo impasse no julgamento do processo por quebra de decoro aberto contra o parlamentar. O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), criticou a decisão, afirmando que a Mesa deveria enviar para o Conselho alguma recomendação ou sugestão sobre como se posicionar em relação a Janene.
- A Mesa tinha que mandar com alguma sugestão. No conselho o processo vai continuar normalmente, mas a Mesa precisa informar quais procedimentos deveriam ser tomados - disse Ricardo Izar.
O primeiro vice-presidente da Câmara, José Thomaz Nonô (PFL-AL), criticou o laudo feito pela junta médica enviada ao Paraná, considerando-o sucinto. Diante disso, Aldo Rebelo disse que enviaria o caso ao Conselho.
- O laudo não é suficiente, é bem sucinto, precisa ser mais detalhado - disse o pefelista.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, deve fazer uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se Janene pode concorrer novamente a um mandato eletivo se pedir aposentadoria por invalidez. Aldo acha que ele não deveria ter esse direito.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião